terça-feira, 9 de novembro de 2010

Profecia Bíblica - Verifique a história

Profecia Bíblica – Verdade ou fraude?
A profecia bíblica é prova convincente da alegação da Bíblia de ser verdadeiramente a inspirada Palavra de Deus ou é nada mais do que uma fraude elaborada? Como as profecias bíblicas se comparam com a história secular? A Bíblia declara: “Apresentai a vossa demanda, diz o SENHOR; trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó. Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas, e saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; ou fazei bem, ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o vejamos. Eis que sois menos do que nada e a vossa obra é menos do que nada; abominação é quem vos escolhe” (Isaías 41:21-24). Como o Deus da Bíblia enfrenta o Seu próprio desafio?

Profecia Bíblica – O livro de Daniel
O Livro de Daniel é um exemplo impressionante de profecia bíblica. O livro alega ter sido escrito durante o século 6 AC, mas por causa da precisão de suas previsões detalhadas, os críticos de Daniel insistem que esse livro deve ter sido escrito depois dos acontecimentos descritos. Eles alegam que deve ter sido escrito algum tempo depois de 160 AC. Contudo, Flávio Josefo, historiador da corte de três imperadores romanos sucessivos, documenta Alexandre o Grande recebendo uma cópia do livro de Daniel durante a sua anexação de Jerusalém em 332 AC (O livro Antiquities of the Jews XI, Capítulo VIII, parágrafos 3-5). Além disso, de acordo com as duas narrativas pseudo-aristeas e com Flávio Josefo (Antiquities of the Jews XII, Capítulo II), Ptolomeu Filadelfo (308-246 AC) encomendou a tradução do Septuaginto do hebraico para o grego no século 3 AC. O livro de Daniel fez parte do Septuaginto e dos Manuscritos do Mar Morto, os quais datam de cerca de 200 AC (o manuscrito mais antigo de Daniel, 4Q114, datam do final do século 2 AC).

Profecia Bíblica – Daniel 11
Tendo estabelecido a credibilidade de Daniel, vamos comparar a profecia bíblica encontrada no capítulo 11 com a história secular popular. O livro de Daniel descreve com incrível precisão o destino do Império Grego, como com a morte de Alexandre o seu império seria dividido em quatro partes, assim como os conflitos entre duas dessas divisões, o Egito e a Síria, e como estas guerras afetariam a nação de Israel, a qual estava situada entre os dois. Na verdade, muitos dos conflitos estavam sobre o controle da Palestina (Israel). Os reis da Síria são conhecidos como os "reis do Norte" (isto é, ao norte de Israel, a profecia estava sendo relatada da perspectiva de Israel); os reis egípcios são conhecidos como os "reis do Sul" (sul de Israel) . Vamos percorrer os primeiros 20 versículos para provar o ponto. Cada passagem é seguida pela história secular descrita entre colchetes. Existem várias enciclopédias seculares online se você estiver interessado em dar uma olhada em qualquer uma das seguintes informações por si mesmo.

Daniel 11:1-2: "Eu, pois, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para animá-lo e fortalecê-lo. E agora te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos; e, tornando-se forte, por suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia."

[Dario, o Medo, era o vice-rei da Babilônia durante o reinado de Ciro II - também conhecido como Ciro o Grande- que governou de 550-530 AC. Observação: as datas mencionadas aqui e a seguir representam um período de reinado monárquico, não a duração da vida do governante. Os três reis que sucederam Ciro foram Cambises II (530-521 AC), Smerdis (521 AC) e Dario I (521-485 AC), filho de Hystaspes. O quarto rei, Xerxes (486-465 AC), destacando-se em termos de riqueza e poder, lançou uma campanha elaborada contra a Grécia.]

Daniel 11:3-4: "Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles."

[O "rei poderoso" foi Alexandre o Grande (336-323 AC), o qual, logo após a conquista do Império Persa, morreu abruptamente aos 32 anos de idade. Seu império não foi passado a seus filhos (que foram assassinados), mas em vez disso foi dividido entre os seus generais (os Diadochi). Quatro reinos menores emergiram dos escombros do império de Alexandre: Grécia, Ásia Menor, Síria e Egito.]

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